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Em breve 

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FIV - Fertilização in Vitro

FIV é uma técnica de alta complexidade em reprodução humana assistida, porque o encontro do espermatozoide com o óvulo acontece dentro do laboratório.

Esta técnica é utilizada em casais onde normalmente a mulher tem problemas nas trompas ou endometriose, o que pode dificultar a chegada dos espermatozoides até o óvulo. Também pode ser feita em casos de problemas na produção de gametas (células sexuais masculinas) no homem. Outra situação em que o tratamento pode ser indicado é quando necessita que seja feita a doação de óvulos, em mulheres que não produzem mais ou em caso de casais homossexuais masculinos.

Para a realização da FIV o casal deve passar em consulta e realizar alguns exames para que se possa indicar a técnica com segurança.

Após a estimulação da ovulação com medicamentos durante aproximadamente 10 dias a partir do 2 ou 3 dia do ciclo, a paciente tem seus óvulos capturados por aspiração, com auxilio de ultrassom, sob anestesia. Os óvulos são imediatamente levados ao laboratório de gametas onde são identificados e classificados. Quatro a seis horas depois, os óvulos são inseminados com milhares de espermatozoides, e apenas 1 conseguirá fecundar o óvulo.

No dia seguinte é avaliada a fertilização, pela presença dos dois pro-núcleos (um masculino e um feminino). No segundo dia são avaliadas as características da divisão do embrião (clivagem), e a transferência é feita em 2 a 5 dias após a coleta dos óvulos.

Como funciona a FIV?

1ª etapa – Estimulação dos ovários

A estimulação ovariana é feita através de medicamentos hormonais. Um agonista (substância capaz de se ligar a um receptor celular e ativá-lo para provocar uma resposta biológica) do hormônio, que libera a gonadotrofina (GnRH) é aplicado com o objetivo de impedir que a ovulação ocorra antes dos óvulos terem amadurecido. Após este procedimento é utilizado hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) para o crescimento e desenvolvimento dos óvulos.

Durante o período de administração destes hormônios a paciente realiza ultrassom periodicamente para acompanhar o crescimento dos folículos (local dentro dos ovários onde os óvulos se desenvolvem). Após esse procedimento, a gonadotrofina coriônica humana é administrada para estimular a ovulação e, 34 a 36 horas após esta medicação, os óvulos são retirados pelos médicos diretamente dos ovários.

2ª etapa – Coleta de óvulos liberados

A segunda etapa consiste na coleta dos óvulos utilizando uma ultrassonografia como guia. Nesse momento, o médico é responsável por retirar os óvulos que já cresceram e se desenvolveram. Eles são separados do líquido folicular e armazenados no laboratório (dentro da incubadora a 37ºC) até a sua manipulação para fertilização .

3ª etapa – Fertilização dos óvulos

Os óvulos são separados, preparados e colocados em uma placa de cultura para serem fertilizados com os espermatozoides selecionados anteriormente. Os espermatozoides podem ser colhidos do testículo, epidídimo ou ejaculado.

Nessa etapa, um único espermatozóide pode ser injetado em cada oócito.

4ª etapa – Crescimento dos embriões resultantes em laboratório

Após a junção dos espermatozoides com os óvulos, os pré-embriões ficam em desenvolvimento por um período de três a cinco dias.

5ª etapa – Implantação dos embriões no útero da mulher

Na última fase, os embriões são transferidos para o útero materno através da vagina. A probabilidade de resposta ao tratamento dependerá da qualidade de embriões que foram implantados, da indicação para o tratamento, da receptividade uterina entre outros fatores.

O conteúdo deste site é meramente informativo e não substitui em hipótese alguma a consulta médica presencial.

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