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  • Endometriose e outras doenças femininas que afetam a fertilidade

    Por Dra. Carla Iaconelli – Especialista em Reprodução Humana Quando o assunto é fertilidade, é fundamental olhar com atenção para a saúde ginecológica como um todo. Algumas condições femininas, muitas vezes silenciosas, podem dificultar ou até impedir uma gravidez. A endometriose  é uma das mais comuns — e também uma das que mais impactam a fertilidade.  Quero trazer um alerta: quanto antes essas doenças forem identificadas, maiores as chances de um tratamento eficaz e da realização do sonho de ser mãe. O que é endometriose? A endometriose acontece quando um tecido semelhante ao que reveste o útero (endométrio) cresce em outras partes do corpo, como ovários, trompas e até intestino. Esse tecido fora do lugar inflama, sangra e pode formar aderências, gerando dor intensa e até infertilidade. Entre os principais sintomas estão: Cólicas menstruais fortes e progressivas Dor pélvica constante Sangramento irregular Dor durante ou após as relações sexuais Esses sinais não devem ser ignorados. Muitas vezes, a mulher convive com a dor por anos, achando que é “normal”. Não é. Outras doenças que também afetam a fertilidade Além da endometriose, outras condições ginecológicas podem interferir diretamente na sua capacidade de engravidar. Veja algumas: - Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) Distúrbio hormonal que pode causar menstruação irregular, ausência de ovulação e até resistência à insulina. - Insuficiência Ovariana Prematura (IOP) É quando os ovários deixam de funcionar antes dos 40 anos, reduzindo a produção de óvulos e os níveis hormonais femininos. - Miomas Uterinos Tumores benignos que podem dificultar a implantação do embrião e aumentar o risco de abortos espontâneos. - Doença Inflamatória Pélvica (DIP) Infecções graves que podem deixar cicatrizes nas trompas e impedir que o óvulo encontre o espermatozoide. - Hiperprolactinemia Excesso do hormônio prolactina, que pode impedir a ovulação e comprometer o ciclo menstrual. Como essas condições afetam a fertilidade? Essas doenças podem causar: Obstrução das trompas de falópio Inflamações crônicas no sistema reprodutivo Diminuição da qualidade dos óvulos Falhas na implantação do embrião Maior risco de abortos espontâneos Por isso, é fundamental agir cedo. O tempo é um fator precioso quando falamos de fertilidade. O que você pode fazer? A boa notícia é que existem caminhos — e muitos deles bastante eficazes. Aqui estão algumas estratégias que recomendo: 1.    Faça o acompanhamento regular com ginecologista Consultas de rotina são essenciais para diagnóstico precoce. 2.    Invista em um tratamento personalizado Dependendo do caso, pode-se recorrer a medicamentos hormonais, cirurgia minimamente invasiva ou técnicas de reprodução assistida. 3.    Considere o congelamento de óvulos Se você não pretende engravidar agora, essa é uma ótima opção para preservar a fertilidade. 4.    Cuide do seu estilo de vida Alimentação saudável, exercício físico e controle do estresse ajudam a manter o equilíbrio hormonal e reduzir sintomas. 5.    Conte com especialistas em reprodução humana O olhar de um profissional especializado faz toda a diferença no tratamento e no planejamento familiar. Uma mensagem para você, mulher A endometriose e outras doenças femininas não precisam ser uma barreira intransponível  para a maternidade. Com conhecimento, planejamento e o acompanhamento adequado, é possível encontrar soluções reais e realizar o seu sonho de ser mãe. Se você tem dúvidas sobre sua fertilidade ou desconfia de algum desses sintomas, procure um médico de confiança. Sua saúde reprodutiva merece atenção e cuidado.

  • Por que preservar a fertilidade antes da menopausa é tão importante?

    Por Dra. Carla Iaconelli – Especialista em Reprodução Humana A vida moderna nos oferece muitas possibilidades: investir na carreira, viajar, estudar, realizar sonhos pessoais… E tudo isso, muitas vezes, faz com que deixemos a maternidade para depois. Mas existe um ponto essencial que não pode ser ignorado: o tempo. A fertilidade feminina tem prazo e, por isso, é importante olhar para ela com atenção antes da chegada da menopausa. Quando começa o declínio da fertilidade? A menopausa acontece, em média, aos 51 anos, mas a dificuldade para engravidar pode começar bem antes — por volta dos 40, ou até mesmo aos 35 anos. Esse período de transição, conhecido como climatério, marca o início de mudanças hormonais importantes. E uma delas é justamente a infertilidade. Aos 35, a quantidade e a qualidade dos óvulos já começam a diminuir. Isso significa que, mesmo com uma vida saudável, as chances de engravidar naturalmente também vão diminuindo. O que podemos fazer para preservar a fertilidade? A boa notícia é que a medicina reprodutiva evoluiu muito. Hoje, temos técnicas como o congelamento de óvulos ou embriões que oferecem a possibilidade de planejar a maternidade com mais liberdade. Se essa preservação for feita antes dos 35 anos, as chances de uma gravidez bem-sucedida no futuro aumentam significativamente. É uma forma de se antecipar ao relógio biológico e manter viva a possibilidade de ter um filho biológico no momento certo da sua vida. E se engravidar naturalmente não for possível? Mesmo que não seja possível usar os próprios óvulos, ainda existem caminhos. Um exemplo é a ovodoação , um tratamento em que os óvulos de uma doadora saudável são utilizados para gerar o embrião. Essa técnica tem ajudado muitas mulheres que enfrentam falência ovariana, alterações genéticas ou que já passaram por várias tentativas de FIV sem sucesso. O planejamento é seu aliado Sempre digo às minhas pacientes: quanto mais cedo você entender as possibilidades que existem, mais liberdade terá para escolher o que faz sentido para você. Além disso, planejar a gravidez com antecedência permite equilibrar outros aspectos importantes da vida — como a carreira, as finanças e até a saúde emocional. O que você precisa saber agora: - A fertilidade começa a cair após os 35 anos. - A menopausa marca o fim da fase reprodutiva. - É possível preservar a fertilidade com o congelamento de óvulos ou embriões. - Tratamentos como ovodoação oferecem novas possibilidades. - Check-ups regulares com especialistas ajudam na tomada de decisões. Informação é poder Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 17,5% da população adulta no mundo é infértil. No Brasil, são 278 mil casais enfrentando esse desafio. Por isso, informação e planejamento são aliados poderosos. A sua jornada é única — e cuidar da sua saúde reprodutiva faz parte dela. Se você tem dúvidas sobre fertilidade, quer entender melhor suas opções ou está pensando em preservar seus óvulos, agende uma consulta. Vamos conversar com calma e traçar o melhor caminho para você.

  • Reprodução assistida: o que é, para quem é indicada e como funciona a Fertilização in vitro (FIV)

    A reprodução assistida compreende um conjunto de tratamentos médicos voltados a auxiliar pessoas que enfrentam dificuldades para engravidar. As técnicas mais utilizadas são: relação sexual programada (RSP), inseminação artificial (IA) e fertilização in vitro (FIV). Esses métodos são amplamente indicados para casais com infertilidade, mas também atendem pessoas solteiras que desejam realizar o sonho da maternidade ou paternidade, casais homoafetivos e aqueles que buscam evitar a transmissão de doenças genéticas. Tratamentos de fertilidade de baixa e alta complexidade A RSP e a IA são consideradas técnicas de baixa complexidade e mais indicadas quando os obstáculos à fertilização são menos graves, já que a concepção acontece de forma natural, nas trompas uterinas. Já a FIV, por ser um tratamento de fertilidade de alta complexidade, é recomendada em casos mais sérios. Nessa técnica, a fecundação é realizada em laboratório, permitindo maior controle do processo. Como funciona a fertilização in vitro passo a passo A fertilização in vitro é uma das técnicas mais eficazes da reprodução assistida e envolve a união dos óvulos e espermatozoides em laboratório, seguida da transferência do embrião para o útero. Veja como o procedimento é feito: Estimulação ovariana : a mulher utiliza hormônios para estimular a produção de múltiplos folículos. Coleta dos óvulos e preparo do sêmen : os óvulos são retirados e selecionados, enquanto os melhores espermatozoides são separados. Fecundação : geralmente realizada por ICSI, em que um espermatozoide é injetado diretamente no óvulo. Cultivo dos embriões : os embriões são cultivados por até seis dias em laboratório. Transferência embrionária : feita no terceiro (D3) ou no quinto dia (D5), dependendo do estágio de desenvolvimento. Além dessas etapas, exames como o teste genético pré-implantacional (PGT) ajudam a detectar doenças genéticas e alterações cromossômicas antes da implantação. Causas da infertilidade e quando buscar tratamento A infertilidade é percebida após tentativas repetidas e sem sucesso para engravidar. Pode ter origem tanto no sistema reprodutor feminino quanto no masculino. Entre as causas femininas mais comuns estão: - Diminuição da reserva ovariana com o avanço da idade - Distúrbios de ovulação - Obstruções nas trompas de falópio - Problemas no útero, como miomas, pólipos ou endometriose Nos homens, a principal forma de avaliar a fertilidade é por meio do espermograma, exame que analisa a qualidade e quantidade dos espermatozoides. A ausência (azoospermia) ou alterações na forma e mobilidade podem indicar infertilidade masculina. Exames de imagem, análises hormonais e testes para infecções também fazem parte da investigação da fertilidade. Quando os exames não apontam uma causa específica, o quadro é classificado como infertilidade sem causa aparente (ISCA). Indicações da FIV: quando a fertilização in vitro é recomendada A FIV é indicada em diversos cenários, como: - Mulheres com trompas obstruídas - Casos graves de endometriose - Pacientes com alterações uterinas - Mulheres com mais de 35 anos - Após falhas em outros tratamentos de fertilidade - Casais homoafetivos masculinos - Para evitar doenças genéticas hereditárias - Mulheres que passaram por laqueadura e não conseguiram reverter o procedimento - Homens com azoospermia ou que fizeram vasectomia Taxa de sucesso da FIV A fertilização in vitro (FIV) tem uma taxa média de sucesso de aproximadamente 50% por ciclo, variando conforme a idade da paciente, a causa da infertilidade e a resposta ao tratamento. Deseja saber mais sobre o assunto ou agendar uma consulta?

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